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Jornalistas desvendam Gigante Hidrelétrica e impacto social na Amazônia

Press Trip com 10 jornalistas á Belo Monte

A convite da Norte Energia, e com o acompanhamento da Abrage, um grupo de 10 jornalistas passou três dias imerso no universo da Usina Hidrelétrica (UHE) de Belo Monte, no Pará. A ‘Press Trip’ buscou apresentar o papel fundamental da usina na geração de energia para o Brasil, além de detalhar os projetos socioambientais, infraestrutura e empreendedores implementados pela companhia na região.

Belo Monte: Potência Energética

Belo Monte se destaca como a hidrelétrica que mais gerou energia no país no primeiro trimestre deste ano, suprindo 9% da demanda nacional. A usina, localizada no rio Xingu, produziu 15.842.794 MWh de janeiro a março, energia suficiente para abastecer 40 milhões de residências, e respondeu por 9,69% da demanda no horário de pico.

Imersão na história e no social

No primeiro dia da visita, os jornalistas acompanharam a história da UHE Belo Monte, com contextualização política e social feita pelo diretor presidente da Norte Energia, Paulo Roberto Ribeiro Pinto, e outros diretores. O grupo também conheceu os bairros planejados construídos pela Norte Energia para realocar populações ribeirinhas e indígenas, incluindo escolas, infraestrutura de saneamento e moradias (foram construídos 6 novos bairros planejados que somam cerca de 3.850 novas casas, 492 salas de aula construídas, 3 hospitais e 63 Unidades Básicas de Saúde).

Mica (Jorgemir Nogueira), chefe comunitário do bairro Jatobá, em Altamira, enfatizou a transformação positiva na região: “Hoje nós temos casa, esgoto, escola e até esse galpão aqui no bairro que junta a comunidade. Aqui se comemora aniversários, casamentos, realizamos reuniões e até mesmo velório.”

Desvendando o Complexo Hidrelétrico

O segundo dia da “Press Trip” foi marcado por uma navegação pelo Rio Xingu rumo à UHE Belo Monte, a uma hora de barco de Altamira. Os jornalistas conheceram a infraestrutura da usina, considerada a maior hidrelétrica 100% brasileira com capacidade instalada de 11,2MW, suficiente para atender 60 milhões de pessoas. Entre os destaques da apresentação também foi dito que a Usina é responsável por 10% da Matriz Hidrelétrica Nacional, sua característica é uma usina hidrelétrica à fio d’água e que durante a execução do projeto, nenhuma terra indígena foi alagada.

A visita incluiu também a UHE Pimental, a “Casa de Força Complementar” do complexo de Belo Monte, construída próxima ao vertedouro e à barragem principal para otimizar o uso da água do Reservatório Xingu. O vertedouro de Pimental, conta com capacidade para dissipar 62 mil m³por segundo através de 18 comportas de 22m de altura e 20m de comprimento, foi detalhado.

Sustentabilidade e desenvolvimento local

O último dia da viagem focou em projetos que integram energia, desenvolvimento e transformação social. A Norte Energia promoveu a reflorestação de 2,6 mil hectares desde 2013, com o plantio de 2,3 milhões de mudas de 164 espécies nativas.

O projeto Belo Monte Empreende, que fortalece o empreendedorismo na região do Xingu desde 2022, também foi um destaque. Entre as iniciativas apresentadas, está a história de Katyana Xipaya e sua comunidade, que encontraram no cultivo de cacau e na produção de chocolates artesanais uma alternativa sustentável e de geração de renda. Com apoio técnico da Norte Energia, surgiu a marca Sídja Wahiu (“Mulheres Guerreiras”), que valoriza os recursos da floresta, os saberes tradicionais e o empoderamento feminino, além de produzir frutas desidratadas

A Norte Energia argumenta que os investimentos em hidrelétricas impulsionam o desenvolvimento econômico, social e ambiental das comunidades.

A relevância de Belo Monte para o Brasil

Belo Monte, além de ser a maior hidrelétrica 100% brasileira e a quinta maior do mundo, desempenha um papel essencial na segurança energética e no equilíbrio do sistema, auxiliando na recuperação e manutenção dos reservatórios do país.

A usina também contribui para evitar o acionamento de fontes de energia mais poluentes e caras, economizando 5,3 milhões de toneladas de CO2 em 2025 (até 17 de março), comparado às emissões de uma termelétrica a gás. O cálculo foi baseado em dados do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC).

 

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