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Flexibilidade das Hidrelétricas: caminho para a transição energética

Você já ouviu falar sobre flexibilidade na geração de energia? Esse atributo, por muito tempo não evidenciado em razão da composição anterior da matriz elétrica (hidrotérmica), tem se tornado cada vez necessário para garantir a segurança de suprimento e estabilidade do sistema elétrico.

Com a crescente participação de fontes renováveis intermitentes como solar e eólica na matriz elétrica, o sistema precisa contar com recursos capazes de responder rapidamente às variações da oferta e da demanda. E aí entra a flexibilidade: a capacidade de ajustar a geração de energia em tempo real, com agilidade, precisão e preços módicos.

Para ilustrar o papel das hidrelétricas no atendimento às necessidades de  flexibilidade do Sistema, no dia 19 de janeiro de 2025, foi registrada a maior variação de geração hidrelétrica já ocorrida no Brasil, em um intervalo de poucas horas. A rampa de geração alcançou impressionantes 45 GW médios. Nesse mesmo dia, as hidrelétricas contribuíram com cerca de 74% da geração de energia elétrica no país.

 

A forma como as hidrelétricas vêm sendo demandadas a operar, levou ao aumento substancial do número de paradas e partidas das unidades geradoras nos últimos anos, o que causa maiores desgastes para nos equipamentos.

Com as mudanças da matriz elétrica, as Hidrelétricas vêm assumindo um papel cada vez mais estratégico na manutenção do equilíbrio do sistema, mas sem ter uma valoração adequada da prestação dos serviços.

É hora do desenho de mercado evoluir para acompanhar as mudanças da matriz elétrica brasileira. Para garantir um setor elétrico mais moderno e resiliente.

Valorizar a flexibilidade é valorizar a transição energética com responsabilidade. É garantir que o sistema esteja pronto para o presente e o futuro.

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